O problema da educação brasileira é estrutural, começa com o pouco investimento e o descaso dos gestores públicos em investir mais em educação e qualidade do ensino, a cultura de nosso país é muito pobre, quando se refere a leitura. Tive uma professora de português que sempre nos dizia: quem pouco lê, puco sabe, pouco vê. Escrevo artigos para a plataforma de uma revista suíça, que esta também em São Paulo, e meus maiores leitores não são brasileiros, porém europeus.
Fui alfabetizada aos 10 anos de idade, com muitas dificuldades no ensino aprendizagem, isso lá pela década de 1970.Gosto muito de ler e escrever a minha média anual são no minimo 80 livros. Sempre incentivei meus filhos e netos a ler e buscar conhecimentos constante.
A alfabetização é a base para a aprendizagem dos alunos nas séries seguintes. Sem autonomia de leitura e de escrita, a criança terá dificuldades para continuar aprendendo. Esse é o caso de mais da metade das crianças brasileiras. 55,4% dos alunos do 3º ano do Ensino Fundamental, fase final da alfabetização, não lêem ou interpretam um texto de forma correta, segundo a Prova ABC 2011, que avalia a qualidade da alfabetização no ensino público e privado.
Outra pesquisa, a Pnad - divulgada em 2013 -, estima que a taxa de analfabetismo de pessoas com 15 anos ou mais é de 8,7%, o que corresponde a 13,2 milhões de analfabetos no país. Pela primeira vez desde 1997, o número de pessoas que não sabem ler nem escrever parou de cair. Além disso, o Brasil ocupa a 8ª posição no ranking de países com maior número de analfabetos adultos, segundo o 11° Relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos, da Unesco.
Há também pessoas que sabem ler frases simples, mas não interpretam ou utilizam textos mais complexos. O Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf), do Instituto Paulo Montenegro, mostra que esse era o caso de 27% da população entre 15 e 64 anos em 2012 "Revista: educar para crescer".
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